Em Flor da Pele Bruno Silva conta com a inusitada e involuntária colaboração de Augustin Cabanés (1862-1928), médico francês, amador das artes e estudioso da relação destas com a medicina.

Tendo como ponto de partida Esculape chez les Artistes, livro publicado por Cabanés em 1928, Bruno Silva vai para além das relações óbvias estabelecidas neste ensaio e elabora sobre a pele, não só como invólucro ou fina película translúcida que esconde e protege o interior do exterior mas, também, como suporte plástico, moldável e capaz de comportar imagens. Estas ambivalências são, aliás, comuns na prática de Bruno Silva e amiudamente postas em evidência através de assemblages de materiais invulgares e associações livres, à semelhança do processo digestivo no qual ingredientes díspares são ingeridos, digeridos e transformados.

Um múltiplo será editado pela esculápio edições de artista.

In Flor da Pele Bruno Silva has the unusual and involuntary collaboration of Augustin Cabanés (1862-1928), a French doctor and lover of the arts who studied its relationship with medicine.

Taking Esculape chez les Artistes as his starting point, a book published by Cabanés in 1928, Bruno Silva goes beyond the obvious relationships established in this essay and expounds on the skin, not just as a casing or a thin translucent film that hides the inside and protects it from the outside, but also as a plastic support, moldable and capable of holding images. These ambivalences are, in fact, common in Bruno Silva's practice and are often highlighted through assemblages of unusual materials and free associations, similar to the digestive process in which disparate ingredients are ingested, digested and transformed.

A multiple will be released by esculápio artist editions.